Roteiro Sintra e Cascais

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Sintra, o Monte da Lua, é um daqueles locais repletos de magia e mistério onde a natureza e o homem se unem numa simbiose tão perfeita que a UNESCO a classificou como Património Mundial.

O Palácio da Vila de Sintra, datado do final do século XIV, foi a estância de veraneio de muitos reis ao longo da história de Portugal. Cada sala está decorada de forma diferente e tem uma história a conhecer, para além do interior ser uma surpresa por se tratar de um verdadeiro museu do azulejo, com aplicações desde o século XIX. XVI, desde o início da sua utilização em Portugal.

Depois de um passeio aleatório pelas ruelas estreitas e pelas lojas de produtos regionais, sugerimos uma visita ao Palácio e à Quinta da Regaleira. É um palácio do século XIX. XIX, embora pareça mais antigo, com uma decoração impressionante, rica em simbolismo maçônico.

Na subida da Serra de Sintra, e antes de entrar no refúgio botânico do Parque da Pena, passamos pelo Chalet da Condessa D’Edla, só então subimos ao Palácio que Richard Strauss apelidou de “Castelo do Santo Graal”. No caminho passamos também pelo Castelo dos Mouros. É um testemunho da presença islâmica na região, construída entre os séculos VIII e IX e ampliada após a Reconquista.

No alto da Serra de Sintra, encontra-se um dos palácios mais românticos do mundo, o Palácio da Pena, uma reconstrução fantasiosa e revivalista, ao gosto do romantismo do século XIX, que ficou a dever-se à paixão e imaginação do artista Rei D. Fernando Saxe-Coburgo Gotha, consorte de D. Maria II.

O Cabo da Roca, ponto mais ocidental da Europa Continental, está localizado na latitude 38º 47´ Norte e na longitude 9º 30´ Oeste. O Cabo da Roca é uma importante coordenada para quem navega ao longo da costa, sendo o ponto mais ocidental do continente europeu continental, facto confirmado pelo certificado que os visitantes levam de lembrança.

A cerca de 150 metros acima do nível do mar, aqui pode ter uma vista abrangente sobre a Serra de Sintra e toda a costa de Norte a Sul numa extensão de dezenas de quilómetros de costa, o que vale a pena visitar.

Os registos históricos apontam para a existência de um forte no Cabo da Roca no século XIX. XVII que teve um papel importante na guarda da entrada de Lisboa, formando uma linha defensiva ao longo da costa, principalmente durante as Guerras Peninsulares. Atualmente, existem apenas vestígios, além do farol que continua a ser um importante ponto de navegação.

Situada junto ao mar e tradicionalmente uma vila piscatória, Cascais teve um importante desenvolvimento no século XIX. XIV, quando era movimentado porto de escala dos navios com destino a Lisboa.

Porém, era a partir da 2ª metade do século. XIX, quando os banhos de mar começaram a ser apreciados, que Cascais sofreu um impulso que a transformou numa estação de veraneio muito em voga. O principal motor da transformação foi o Rei de Portugal D. Luís I, que em 1870 converteu a fortaleza da cidadela na residência de verão da monarquia portuguesa. Este exemplo foi seguido pela nobreza que construiu mansões e lindas casas onde passava a época mais quente do ano, transformando completamente a antiga vila de pescadores.

Cascais também passou a atrair os carrinhos, cujo acesso foi facilitado com a inauguração da Linha Ferroviária entre Lisboa e Cascais em 1889, sendo o refúgio de excelência escolhido por muitas Monarquias Europeias e pela Nobre Alta Sociedade da Europa em fuga da 2ª Guerra Mundial.

Hoje em dia, Cascais é um local muito animado e cosmopolita, que ainda mantém o seu ar aristocrático.

Destaca-se também a gastronomia, principalmente peixes e frutos do mar frescos, que podem ser apreciados nos diversos restaurantes da região em frente ao mar.

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